quarta-feira, 18 de junho de 2008

Minha História de Natal

A melhor participação do pior participante da Jucas League aconteceu na última edição. Num dia quente de primavera, acordei disposto a honrar o vermelho do Manchester United. Azarão das casas de apostas do bairro Petrópolis, estreei contra o todo poderoso Israel Mendes, publicitário, poeta, músico, mito e emo. A sacola de gols do Arsenal não se concretizou, e numa das raras falhas do goleiro Van der Sar (um bug claro do jogo) perdi o jogo pelo placar mínimo, não sem antes conquistar o assombro dos demais presentes.

Um fanfarrão Mattoso apresentou seu Newcastle faceirinho na segunda cotenda, e assistiu a zebra passear em Old Trafford. 4 x 2 pro Manchester, com direito a show de Saha e Marco Balão ajoelhado no milho, me achando um enviado de belzebu. A última partida seria contra Oliva e seu Grêmio, e valia minha primeira passagem para as quartas da Jucas.

Nosso metrossexual da Liga tremia junto com o joystick. Estava diante do mais claro candidato ao título de todos os tempos. Olivago esfregava seus olhos, abria os braços e não acreditava no que via: Saha 2 x Tuta 0. O sonho parecia se concretizar. Os portões dourados da elite da Jucas me convidavam a entrar, aguardando com acepipes e canapés de atum. Eis que num momento de soberba, tomo dois gols e vejo meu castelo de areia ir abaixo. 2 x 2. Um golpe na moral, acompanhado de uma rasteira da cartolagem: Rafa Rodriguez e sua corja me tiraram da 2.a. fase, mesmo tendo somado quatro pontos.

Foi o final de uma campanha meteórica, empolgante, crocante e contagiante. Fica na memória de todos a poesia daquele futebol traquinas dos moleques de Manchester.

E por falar em poesia, cadê o poema em homenagem ao Jucas, Isravago?

2 comentários:

Bizarro disse...

hahuauhahuahuahuahuaaauhauhahu!
genial!!!! pena que os moleques de portugal vão passar pelo mesmo infortunio nessa edição da jucas!

Rafael Rodrigues disse...

Fazer parte da comissão organizadora é ter alguns benefícios... justos.
O grupo da morte é o grupo dos azarões. O grupo que mais reservar disputas e chutes na canela por debaixo da mesa.